quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Rousseau em a profissão de fé do vigário de Sabóia I...


O seu desdenho pela natureza e o jeito discreto, minucioso, mas contagiante de enxergar a moral, faz-se resplandecer no coração sublime e ao mesmo tempo carnal de todo homem, que tem como finalidade preparatória para a felicidade plena, esta vida, esta existência. Assim é conhecido Jean-Jacques Rousseau, cujo pensamento fez sacudir a França, principalmente na fase iluminista de sua história. Há uma obra dele intitulada como “Emile ou de l’Education” donde se transcorre um diálogo entre Rousseau e o vigário de Sabóia. Rousseau apresenta-se quase como um simples ouvinte, dando total atenção, contribuindo, se possível, com a verdadeira profissão de fé do Vigário saboiano. Sim! Esse é o texto que tomarei como comentário de minha reflexão crítica, A PROFISSÃO DE FÉ DO VIGÁRIO SABOIANO.

Dotado de um espírito sentimental, emocional e aventureiro durante o período de sua vida, que se inicia em 1712 ao termo de 1778, Rousseau adquiriu proximidades com a natureza, devido, principalmente, ter vivido quase toda a juventude em Montmorency, que era um lugarejo, segundo ele podia recordar, como o lugar mais belo e feliz de sua vida. Lá, ele se identificou com a natureza virgem, doce e, convidando-lhe a se emocionar, a se interiorizar, como se estivesse num retiro silencioso, calmo e tocante. Daí, surgem idéias profundas e inquietantes em sua consciência que o faz proporcionar muitas publicações, dentre elas, as mais importantes são: em 1761, A nova Eloisa; em 1762, O contrato social; em 1763, O Emílio, cujo quarto livro contém a famosa Profissão de Fé do Vigário Saboiano. Mais tarde, para completar este conjunto de obras significantes, escreve As Confissões em data ainda desconhecida para nós.

Disso tudo, notifica-se que suas obras são conhecidas e definidas, ou melhor, seu pensamento se torna conhecido e apreciado por Kant que define Rousseau como o “Newton da moral”, e pelo poeta Heine como “a Cabeça Revolucionária da qual Robespierre nada mais foi do que a mão executora”. Como queira ser interpretado, isso não importa muito, mas, sem dúvida, Rousseau foi mais um protagonista da história, cujos escritos lhe revelam ou lhe proporcionam profundeza no iluminismo e no romantismo, expressam ímpetos inovadores e reações conservadoras, o desejo e, ao mesmo tempo, o temor de uma revolução radical, a nostalgia da vida primitiva e o medo de que, por causa de lutas insensatas, se possa recair naquela barbárie. Também, em suas obras, estão presentes seu fascínio pela experiência cotidiana após ser educado, e sua persuasão pelos instintos, pelas paixões e pelo sentimentalismo.

Jackislandy Meira de M. Silva, Professor e Filósofo.

Não deixem de conferir suas páginas na internet:

www.umasreflexoes.blogspot.com

www.chegadootempo.blogspot.com

www.twitter.com/filoflorania

www.floraniajacksil.ning.com


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Rousseau em a profissão de fé do vigário de Sabóia I...


O seu desdenho pela natureza e o jeito discreto, minucioso, mas contagiante de enxergar a moral, faz-se resplandecer no coração sublime e ao mesmo tempo carnal de todo homem, que tem como finalidade preparatória para a felicidade plena, esta vida, esta existência. Assim é conhecido Jean-Jacques Rousseau, cujo pensamento fez sacudir a França, principalmente na fase iluminista de sua história. Há uma obra dele intitulada como “Emile ou de l’Education” donde se transcorre um diálogo entre Rousseau e o vigário de Sabóia. Rousseau apresenta-se quase como um simples ouvinte, dando total atenção, contribuindo, se possível, com a verdadeira profissão de fé do Vigário saboiano. Sim! Esse é o texto que tomarei como comentário de minha reflexão crítica, A PROFISSÃO DE FÉ DO VIGÁRIO SABOIANO.

Dotado de um espírito sentimental, emocional e aventureiro durante o período de sua vida, que se inicia em 1712 ao termo de 1778, Rousseau adquiriu proximidades com a natureza, devido, principalmente, ter vivido quase toda a juventude em Montmorency, que era um lugarejo, segundo ele podia recordar, como o lugar mais belo e feliz de sua vida. Lá, ele se identificou com a natureza virgem, doce e, convidando-lhe a se emocionar, a se interiorizar, como se estivesse num retiro silencioso, calmo e tocante. Daí, surgem idéias profundas e inquietantes em sua consciência que o faz proporcionar muitas publicações, dentre elas, as mais importantes são: em 1761, A nova Eloisa; em 1762, O contrato social; em 1763, O Emílio, cujo quarto livro contém a famosa Profissão de Fé do Vigário Saboiano. Mais tarde, para completar este conjunto de obras significantes, escreve As Confissões em data ainda desconhecida para nós.

Disso tudo, notifica-se que suas obras são conhecidas e definidas, ou melhor, seu pensamento se torna conhecido e apreciado por Kant que define Rousseau como o “Newton da moral”, e pelo poeta Heine como “a Cabeça Revolucionária da qual Robespierre nada mais foi do que a mão executora”. Como queira ser interpretado, isso não importa muito, mas, sem dúvida, Rousseau foi mais um protagonista da história, cujos escritos lhe revelam ou lhe proporcionam profundeza no iluminismo e no romantismo, expressam ímpetos inovadores e reações conservadoras, o desejo e, ao mesmo tempo, o temor de uma revolução radical, a nostalgia da vida primitiva e o medo de que, por causa de lutas insensatas, se possa recair naquela barbárie. Também, em suas obras, estão presentes seu fascínio pela experiência cotidiana após ser educado, e sua persuasão pelos instintos, pelas paixões e pelo sentimentalismo.

Jackislandy Meira de M. Silva, Professor e Filósofo.

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